ATENÇÃO, POST DE ORDEM AUTORAL!
O fimdesemana me inspirou para escrever esse post. Ouvi uma coisa de uma pessoa e não achei muito agradável, mas o bom foi que eu devaguei muito sobre o assunto e a conclusão que cheguei foi:
“Eu sou uma pessoa que não tem tabus para falar sobre sexo. Só que algumas pessoas simplesmente não entendem que só porque eu falo sobre sexo (as vezes execessivamente) quer dizer que eu seja uma pessoa fácil e vulgar. Não quer dizer que só porque eu fale sobre isso eu faça isso horrores e a toda hora e que eu esteja sempre precisando ou que eu seja uma necessitada ou então uma maucomida! É como se todas as mulheres que pousassem nuas fossem chamadas de … (sei lá qualquer palavra prejorativa o suficiente pra não ser dita aqui).”
Acreditem, esse desabafo doeu pra sair. Mas, de uma coisa eu sei, eu não vou mudar meu “jeitinho” de ser só porque algumas pessoas não tem a capacidade de entender ou diferenciar as coisas. Sorte de quem me conhece mesmo!
bom selecionei fotos de nús e não fotos sexuais!
Irving Penn
Helmut Newton
Sarah Moon
vamos ver o que Barthes diria sobre o obsceno:
“A obscenidade amorosa é extrema: nada pode recolhe-la, dar a ela o valor forte de uma transgressão; a solidão do sujeito é tímida, privada de cenário: nenhum Bataille daria uma escritura a esse obsceno.
O texto amoroso (apenas um texto) é feito de pequenos narcisismos, de mesquinharias psicológicas; ele não tem grandeza: ou sua grandeza (mas quem é que socialmente esta ai para reconhece-la?) é de não poder atingir nenhuma grandeza, nem mesmo a do “baixo materialismo”. É então o momento impossível onde o obsceno pode coincidir verdadeiramente com a afirmação, o amém, o limite da língua (todo obsceno dizível como tal não pode ser mais o último grau do obseno: eu mesmo ao dize-lo, mesmo que fosse atraves do piscar de uma figura, já estou recuperado).”
Trecho do livro Fragmentos de um Discurso Amororso.
……………. . …………. . SoundTrack Caetano Veloso/Ingenuidade
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